quarta-feira, 17 de junho de 2009

Reflexão do Mês - Informática Divertida.


Já à alguns meses que algumas crianças do jardim de infância do Centro Social do Pego, têm usufruído das actividades de Informática.

Aprendendo conceitos base, sobre o funcionamento do computador e dos seus componentes, as crianças também têm desenvolvido as suas competências linguísticas e de comunicação. A realização de exercícios de concentração, destreza e reflexos são alguns dos jogos lúdicos apresentados nestas sessões. Para além deste tipo de exercícios, os nossos pequenotes já iniciaram a formatação de texto no programa respectivo, onde escrevem alguns números e letras. Neste programa, mudam o tipo de cor, tamanho e estilo da letra e até introduzem alguns imagens na folha de texto, com a ajuda do técnico claro.

O teclado e as suas principais funções é também um componente que está a ser trabalhado nas sessões. A disposição dos números e das letras no teclado é também tema assente nas sessões de informática divertida.

Quando à opinião dos participantes, os jogos de lógica e de criatividade são os mais populares e que conseguem prender mais a atenção das crianças. No entanto, as sequências e jogos de memória também têm tido muitos adeptos.

Jogar não é só brincar, também é aprender.

Debate de Temas: Ladrões bem apessoados. Valência: Centro de dia.

Sempre existiram ladrões, como é óbvio. Mas, a sua forma de actuar perante as vítimas têm-se vindo a alterar. Como tudo na vida evolui, estes “amigos do alheio”, tentam também acompanhar a evolução dos tempos e dos pensamentos e mesmo dos sistemas de segurança.

A população idosa tem sido a mais lesada com tais actos ilícitos. Vista pelos burlões como uma população facilmente iludível, coagivel e detentora de alguns bens económicos guardados em locais de fácil acesso, os assaltantes não poupam a imaginação e põem “mãos à obra” para delinear a melhor forma de enganar os idosos.

Os burlões, aparentemente pessoas bem vestidas, simpáticas e sorridentes, acabam por levar as pessoas a facilitar-lhes o acesso ás suas casas e aos seus pertences, deixando-as bastante frustradas, confusas e revoltadas após perceberem que foram enganadas.

Tendo já existido alguns casos na nossa freguesia, o Centro Social do Pego achou por bem realizar um pequeno debate acerca do tema com os seus utentes da valência de centro de dia e, distribuiu junto dos mesmos uns folhetos informativos de como actuam os burlões.

Conclusões do debate:

É sempre com grande atenção que os nossos utentes debatem este tipo de temáticas. Alguns deles, admitem até que, nalgumas vezes, já foram alvo de tentativas de burla por indivíduos deste carácter. Conforme ia decorrendo o debate, as emoções eram tantas que, todos queriam relatar acontecimentos vividos pelos próprios e por familiares ou amigos.

Apesar dos avisos constantes, quer nos meios de comunicação social, quer da nossa parte, os utentes mostram um pouco de receio relativamente à hipótese de virem a ser burlados, pois os burlões estão sempre a agir de forma diferente. Segundo o testemunho de alguns idosos, algumas vezes surgem pessoas que lhes pedem ajuda, mas estes já têm receio de a conceder, pois não sabem qual a verdadeira intenção das pessoas.

Uma das formas para apaziguar os receios é o apoio prestado pelos vizinhos, grande parte dos nossos utentes tentam manter relações amistosas com a vizinhança mais próxima, a fim de se sentirem mais seguros caso, algum dia, possam ser incomodados por burlões.

Algumas recomendações:

· Não confie em estranhos bem falantes ou cheios de boas intenções;

· Não forneça quaisquer informações, pois hoje ninguém dá nada a ninguém;

· Não ande com muito dinheiro e evite o uso de objectos de valor;

· Desconfie de esquemas que lhe ofereçam dinheiro fácil;

· Todos os funcionários da Água, Luz, CTT, Segurança Social e Bancos estão bem identificados e normalmente são seus conhecidos; Verifique sempre o nome e fotografia do funcionário;

· Se estiver sozinho/a em casa não deixe que se apercebam disso. Finja que está acompanhado/a de um familiar ou amigo e chame por ele;

· Tenha sempre à mão os números de telefone das autoridades policiais, de familiares, amigos e conhecidos de confiança;

· São homens e mulheres geralmente bem vestidos, bem falantes, com voz calma e afável, com uma conversa convincente e cativante que levam as pessoas a fazer aquilo que não querem;

· Apresentam-se como familiares, amigos de familiares, funcionários da segurança social, dos ctt, bancários, médicos, etc;

· Dizem que vêm trocar o dinheiro porque as notas perderam a validade;

· Dizem que vêm trocar o cartão multibanco velho por um novo;

· Fazem o “conto do vigário”, dizendo que procuram uma pessoa a quem pretendem entregar muito dinheiro, oferecendo uma boa recompensa a quem os ajudar;

Nota:

Nunca confie em ninguém que não conheça. Desconfie das boas intenções, pois, hoje em dia, ninguém dá nada a ninguém!!

O nosso Espantalho

No âmbito das festas da primavera da cidade de Abrantes, as crianças do jardim de infância do Centro Social do Pego, ajudaram na elaboração de um espantalho. É uma menina, chama-se Matilde e mede cerca de 160 cm.

Este bonito exemplar esteve em exposição numa rua do centro histórico de Abrantes conjuntamente com outros espantalhos elaborados por lares, escolas, agrupamentos de escuteiros e outras associações do concelho.


Materiais usados:

· Sacos de batatas;

· Sacos de Cebolas;

· Caixas de Ovos;

· Rolhas de diversos recipientes;

· Corda;

· Luvas de cozinha;

· Fatos Velhos;

· Cordel;

· Papel autocolante.

Dia da Espiga

No passado dia 21 de Maio, as instituições de apoio à terceira idade das freguesias de Pego, Rossio ao Sul do Tejo, São Miguel do Rio Torto, Alferrarede, Tramagal, Alvega, Mouriscas e Rio de Moinhos, aproveitaram o dia soalheiro que se fez sentir e levaram os idosos ao parque ambiental de Sta. Margarida, a fim de comemorar a “Quinta Feira da Espiga”. Este foi um dia bem passado, pois o ambiente no local era de grande alegria.

Os animadores de algumas instituições presentes, organizaram em conjunto alguns jogos para divertimento da população idosa. De entre os quais podemos enumerar: o jogo do porco da índia; jogo do balão; jogo do pára-quedas; bowling com garrafas e latas; percurso com arcos e obstáculos. No final da tarde ainda ouve tempo para ouvir acordeon e dar um pé de dança.

Num espaço renovado, dotado de equipamentos para a prática desportiva, o parque ambiental de Sta. Margarida assume assim um ar de “ginásio ao ar livre”. Com o intuito de promover a prática desportiva em família, os equipamentos necessários para o efeito foram um investimento assegurado pela autarquia de constância.

A importância do Jogo na criança

O jogo, quando bem orientado e utilizado para fins educativos, tem papel fundamental na infância e em todo o percurso educativo da criança. Através da brincadeira e do jogo, constroem-se pilares fundamentais que irão sustentar muitos comportamentos futuros na criança. Através do jogo a criança desenvolve as suas capacidades básicas e cria outras que até então não eram perceptíveis à primeira vista. A imitação, a estimulação da curiosidade, o espírito de equipa, a competição saudável, a motivação são apenas algumas características que são potenciadas na criança através do jogo.

Com o jogo, a criança experiência, descobre, imagina, aprende, estimula a curiosidade e a autonomia. Interagindo, aceitando e cumprindo regras sociais e culturais, acaba por aprender a conviver em grupo e a lidar com as frustrações sempre que não cumpre o objectivo de ganhar. Através da brincadeira, está a cuidar-se da saúde física, emocional e intelectual da criança. Pelo jogo, transporta-se a realidade para o mundo infantil, dando-lhe aspectos e características próprias. Quando brinca, a criança estimula a sua intelectualidade e sensibilidade. É muito importante que os adultos respeitem o “lúdico”, pois é aí que se encontra toda a “magia” que a criança precisa e tem direito a usufruir. Uma simples boneca de trapos, pode ser uma óptima companhia para a criança. Uma bola é um convite ao exercício motor, um quebra-cabeças desafia a inteligência e algumas peças de bijutaria fazem a menina elevar a sua auto-estima e auto-conceito.

Através da leitura de um livro, de uma história mais complexa ou de um conto tradicional, a criança pode e deve aprender todo o conhecimento cognitivo e/ou sensorial, que o livro lhe pode dar, isto é, a criança pode brincar com o livro, com as palavras, com as ilustrações, com os versos, etc. No jogo, a autonomia é extremamente importante para a criança, deixá-la “fazer algo”, poderá ser o ponto de partida para que, ela perceba que não depende do adulto para tudo e progressivamente se vá individualizando. Contudo, a presença do adulto desafia a criança a querer mostrar que sabe e que é capaz de jogar com alguém “maior do que ela”.

Desenvolvendo a crítica, que nem sempre é negativa, a criança aprende desta maneira a gerir os seus sentimentos e emoções.


Texto: Fábio Pires (Técnico Superior de Animação Educativa e Sócio Cultural)

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